O novo documentário da Netflix chegou para sepultar as piadas sobre o antigo “Filme do Pelé”; o título de 2004 virou meme na cultura popular pela sua qualidade duvidosa. Quem nunca ouviu a frase: “Prefiro ver o Filme do Pelé”.
Impacto de Pelé na sociedade
O título lançado esse ano é bem diferente. Vai muito além da obra de Pelé dentro de campo. O documentário faz uma análise do impacto que o jogador teve na sociedade brasileira e mundial.
O último ícone do século passado ainda vivo, Pelé aparece em diversos trechos do documentário com depoimentos que emocionam não só a ele, como a todos nós.
O filme foca sempre na originalidade. Não utiliza depoimentos de craques que jamais jogaram ao lado do Rei, ou personalidades da bola. A linguagem é direta e simples. A cena da reunião dos ex companheiros do Santos dificilmente não tirará uma lágrima do seu olho.
Diretor já trabalhou em filmes sobre esporte
O documentário sobre Pelé é o terceiro na carreira de David Tryhorn sobre esporte.

Em Crossing the Line (2016), David conta a história trágica do prodígio do atletismo Danny Harris e suas batalhas na vida. Órfão aos 14, corredor olímpico aos 18, viciado em crack aos 22, número um do mundo aos 25.
Já no filme Kenny (2017), o diretor explora a vida de Kenny Dalglish, uma das maiores figuras do futebol irlandês.
Dedo na ferida
O documentário não tem aquele olhar cheio de patriotismo que costumas ver nas produções antigas sobre o Rei.
O documentário fala sobre a suposta omissão do craque durante a ditadura, sua lesão na Copa e outros momentos delicados na carreira de Pelé.

Um Pelé um tanto debilitado acaba assustando o telespectador, que ainda tem a imagem daquele super herói imbatível que jamais envelhece.
Mas os fatos e a história não mentem, a grandeza do Rei pode ser vista em cada minuto da nova película.

Vale a pena para quem é fã do esporte ou simplesmente ama uma história real. Quem já assistiu, não deixe de comentar o que achou do filme abaixo.